Anemia em leitões acaba se tornando um problema comum para o suinocultor, especialmente nos leitões recém-nascidos que não recebem uma suplementação adequada de ferro.
A seguir, vamos explorar algumas causas,sinais e métodos eficazes para uma prevenção e tratamento, ideais para o produtor seguir e evitar possíveis prejuizos!
A anemia é uma condição caracterizada pela deficiência de hemoglobina no sangue, o que acaba resultando em uma reduz a capacidade de transporte de oxigênio para os tecidos corporais. Em leitões, a anemia ferropriva é a forma mais comum, resultante da deficiência de ferro. Este mineral é essencial para a formação da hemoglobina e, sem ele, os leitões podem apresentar crescimento retardado, fraqueza e aumento da mortalidade.
Causas comuns da anemia ferropriva:
- Baixa reserva de ferro ao nascimento: leitões nascem com reservas limitadas de ferro, o que não é suficiente para sustentar suas necessidades de crescimento rápido.
- Leite materno com baixo teor de ferro: tanto o colostro e o leite das porcas possui uma quantidade insuficiente de ferro para atender às necessidades dos leitões.
- Ambiente confinado: leitões criados em ambientes confinados sem acesso a solo ou fontes naturais de ferro são particularmente suscetíveis à anemia, podendo ter uma mortalidade de até 60%
Alguns sinais importantes para ficar atento:
- Letargia: leitões anêmicos são frequentemente menos ativos e mostram sinais de fraqueza.
- Palidez: a palidez das mucosas e da pele é um indicador visual comum de anemia.
- Redução no ganho de peso: leitões com anemia não crescem tão rapidamente quanto outros índividuos saúdaveis.
A prevenção da anemia em leitões é fundamental para garantir a saúde e o crescimento adequado dos animais, para evitar possíveis prejuizos futuros, aqui estão algumas estratégias eficazes:
- Suplementação de ferro dextrano: administrar injeções de ferro dextrano nos primeiros dias de vida dos leitões é uma prática comum e eficaz. Estudos sugerem que uma dose de 200 mg pode prevenir a anemia, da mesma forma que a administração de ferro dextrano é uma forma de tratamento para a anemia ferropriva.
- Dieta enriquecida com ferro: adicionar suplementos de ferro à dieta dos leitões pode ajudar a prevenir a deficiência. Isso é especialmente importante em sistemas de produção onde os leitões não têm acesso ao solo, uma fonte natural de ferro.
- Monitoramento regular: é importante monitorar regularmente os níveis de hemoglobina nos leitões para identificar casos de anemia e tratá-los prontamente.
A anemia em leitões é um problema significativo na suinocultura e que pode ser eficazmente prevenido e tratado através de suplementação adequada de ferro e monitoramento regular. Produtores devem estar atentos aos sinais de anemia e agir rapidamente para garantir a saúde dos leitões e a eficiência da produção!
SE É CALBOS PODE CONFIAR
O Ferron B-12 é indicado pela Calbos Saúde Animal para prevenção e tratamento da anemia ferropriva (carência de ferro no organismo). Auxiliando o produtor a evitar possíveis prejuizos!
- Ferro Dextrano
- Vitamina B12
Dose indicada para leitões (até o 3° dia de vida: 1 a 2 mL dose única. Repetir se necessário.
AUTOR:
M.V Gustavo de Sena – CRMV-PR 25484
REFERENCIAS:
Almeida, R. F., Lopes, E. L., Nunes, R. C., Matos, M. P. C., Pascoal, L. M., Freire, R. V. C., & Fioravanti, M. C. S.. (2016). Diferentes fontes de ferro na prevenção da anemia ferropriva e no desempenho de leitões lactentes. Arquivo Brasileiro De Medicina Veterinária E Zootecnia, 68(5), 1381–1389. https://doi.org/10.1590/1678-4162-8665
CRUZ, Nathan da Rocha Neves. Influência da anemia ferropriva no eletroforetrograma de hemoglobina de leitões. Jaboticabal, 2016. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Medicina Veterinária) – Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal, 2016.
PISSININ, Dejanir. Ferro para leitões: revisão de literatura. Revista Eletrônica, v. 13, n. 06, p. 1-10, nov./dez. 2016. ISSN 1983-9006. www.nutritime.com.br
SOUZA DE MOURA, Mariana. Suplementação de ferro para leitões (revisão). 2008. Revisão de literatura apresentada como parte das exigências da disciplina Seminário I do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande – MS, 2008. Orientador: Prof. Dr. Charles Kiefer.