Cólica em cavalos, o que você precisa saber?

A cólica equina é uma das condições que mais acometem esses animais, e que por sua vez acaba se tornando de grande preocupação do criador, devido a gravidade, potencial e grande complexidade.

Vamos falar um pouco sobre aspectos da cólica equina!

A Cólica equina é dividida em várias categorias, sendo elas Cólicas Espasmódica que resulta a partir do aumento de  espasmos na musculatura do intestino, tendo uma casuística clínica de até 40% dos casos; Cólica por impactação, ocasionada pela obstrução intestinal por material fecal ou corpos estranhos; Torção e Deslocação, que como já está escrito, é o ato da torção ou deslocamento de partes do intestino; Cólica gasosa, caracterizada pelo acumulo excessivo de gás no intestino; Cólica por parasitas, quando há uma obstrução causada por grande número de parasitas, e Colite que é a inflamação das mucosas do colón.

Os fatores predisponentes podem ser variados porém os animaisde todas as idades podem ser acometidos pela cólica, animais encocheirados tem maior probabilidade de desenvolver a cólica equina, principalmente por se alimentarem de maior número de concentrado, animais aerofágicos tem maior probabilidade de terem cólica, principalmente a cólica gasosa,  ocasionada pelo aumento da dilatação do intestino delgado pelo ar.

Sinais clínicos encontrados em casos de cólica equina:

  • Inquietação e Agitação: O cavalo pode se mostrar inquieto, frequentemente mudando de posição ou caminhando de um lado para o outro;
  • Rolamento no Chão: Os cavalos com cólica podem se deitar e rolar no chão, tentando aliviar o desconforto abdominal;
  • Olhar para o Flanco: Os cavalos podem olhar para os seus próprios flancos, indicando dor abdominal;
  • Chutes no Abdômen: O cavalo pode tentar chutar o abdômen ou coçar essa área com as patas traseiras;
  • Diminuição ou Ausência de Apetite: A perda de apetite é comum em cavalos com cólica;
  • Ausência de Defecação ou Diarreia: Alterações nos padrões de defecação, incluindo a ausência de fezes ou diarreia, podem ser sinais de cólica;
  • Transpiração Excessiva: O cavalo pode apresentar sudorese excessiva devido à dor;
  • Frequência Cardíaca Elevada: A dor pode aumentar a frequência cardíaca do cavalo;
  • Mucosas Pálidas ou Congestionadas: As gengivas e outras mucosas podem parecer pálidas ou com coloração anormal devido ao choque ou má circulação;
  • Distensão Abdominal: Em alguns casos, o abdômen do cavalo pode parecer distendido ou inchado;

Os principais métodos de diagnóstico utilizados para identificar a causa da cólica equina, Histórico clínico, saber se o animal foi vermífugo e exame físico é indispensável nesses casos, como a percussão e palpação acaba se tornando técnicas indispensáveis, Ultrassonografia, Endoscopia e Radiografia pode ser métodos mais completos que auxiliam o profissional no diagnóstico mais definitivo.-

A prevenção de cólicas equinas é crucial para garantir a saúde e o bem-estar dos cavalos. Diversos fatores, como o manejo de cocheiras e a higiene sanitária, desempenham papéis significativos na redução do risco dessas condições. Ambiente limpo, com uma dieta adequada acaba sendo fatores importantes nessa prevenção, junto com vermifugação, métodos de transporte adequados e ajustes graduais em rotinas podem ajudar nesse controle.

Ficando atento aos sinais, e praticando algumas das técnicas de prevenção, o criador pode melhorar a qualidade da criação de equinos, evitando possíveis prejuízos futuros, e manter um bem-estar ao animal!

SE É CALBOS PODE CONFIAR

 

SEDACOL é indicado pela CALBOS SAÚDE ANIMAL como adjuvante no tratamento de distúrbios gastrointestinais, principalmente cólicas gasosas, auxiliando no alívio da constipação e eliminação de toxicas gastrointestinais.

AUTOR:

M.V Gustavo de Sena –  CRMV – PR 25484 

Referência:

Silva, J. da, & Travassos, A. E. V. (2021). Cólica Equina: revisão de literatura. Diversitas Journal6(1), 1721–1732. https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v6i1-1698

Gonçalves S, Julliand V, Leblond A. Risk factors associated with colic in horses. Vet Res. 2002;33(6):641-652. doi:10.1051/vetres:2002044

Hudson, J. M., Cohen, N. D., Gibbs, P. G., and Thompson, J. A. (2001). Feeding practices associated with colic in horses. Journal of the American Veterinary Medical Association 219, 10, 1419-1425, available from: < https://doi.org/10.2460/javma.2001.219.1419>

Cohen, N. D., Gibbs, P. G., & Woods, A. M. (1999). Dietary and other management factors associated with colic in horses. Journal of the American Veterinary Medical Association215(1), 53-60. Retrieved Jul 31, 2024, from https://doi.org/10.2460/javma.1999.215.01.53

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